Acidentes com águas-vivas passam de 7 mil no litoral do Paraná; saiba como tratar queimaduras

  • 03/01/2025
(Foto: Reprodução)
Número é 9 vezes maior do que o do verão passado. Relatório do Corpo de Bombeiros abrange o período de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025. Banhistas precisam ter cuidado com águas-vivas e caravelas Os acidentes com águas-vivas e caravelas aumentaram de 798, no verão 2023/2024, para 7.183 nesta temporada no litoral do Paraná. O número 9 vezes maior que o anterior foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros. Confira abaixo como tratar as queimaduras. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O relatório é o primeiro balaço da Operação Verão Maior 2024/2025, no período de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025. Bombeiros militares e guarda-vidas civis voluntários atenderam a quatro municípios da Costa-Leste do Paraná. São eles: Pontal do Paraná; Matinhos; Guaratuba; Ilha do Mel. O Ministério da Saúde alerta que o contato com os tentáculos dos animais marinhos pode causar ardência, inchaço e dor intensa no local, com duração de 30 minutos a 24 horas. Marcas vermelhas ou escurecidas também podem aparecer devido à ação do veneno na pele. Também pode ocorrer dificuldade para respirar e engolir, dor no peito e de cabeça, câimbras, erupção cutânea, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, reações alérgicas causam o inchaço na garganta (edema de glote) e choque anafilático, que podem pôr em risco a vida da vítima. A gravidade está associada ao tipo e tamanho do animal que produziu o ferimento e também à extensão da área comprometida, segundo o ministério. LEIA TAMBÉM: Veja quem são os suspeitos: Adolescente de 14 anos é morto no Paraná enquanto tirava mangas de pé; polícia divulga fotos de suspeitos Tristeza: Família precisa eutanasiar yorkshire idosa após animal ser ferido durante tosa em Curitiba; polícia investiga Violência política de gênero: Vereadoras de Curitiba sofrem ataque por conta de roupas usadas em posse e reagem: 'Desrespeita a dignidade, a honra e o papel institucional' Tratamento de queimaduras Água-viva no estilo medusa Alberto Lindner/Arquivo pessoal O Ministério da Saúde recomenda a procura imediata de um profissional de saúde qualificado por banhistas que sofrerem acidentes com águas-vivas e caravelas. Caso o inchaço da região seja acompanhado de dor intensa no momento do contato com o animal, o primeiro passo é usar compressas geladas com água do mar ou cold packs. O MS reforça a importância de não utilizar água doce para lavar do local da lesão, nem para aplicação das compressas geladas, pois ela pode piorar o quadro do envenenamento. Em seguida, o ministério afirma que deve ser feita a remoção dos tentáculos na pele, de forma cuidadosa e preferencialmente com uso de pinça, lâmina ou mão enluvada. Depois, é preciso lavar o local do ferimento com ácido acético a 5% (vinagre, por exemplo), sem esfregar a região. Essa medida impede envenenamento posterior, uma vez que as células continuam despejando seu conteúdo na pele, de acordo com o ministério. Os bombeiros afirmam que acidentes graves devem ser atendidos com urgência. "Nossos postos de guarda-vidas funcionam diariamente das 08h às 19h. Em caso de emergência, ligue 193", reforçam. Hospitais também devem atender vítimas com urgência. Confira a lista de hospitais na Costa-Leste referência no atendimento de vítimas de animais peçonhentos: Hospitais referência em soroterapia na Costa-Leste do PR Veja a lista completa no Paraná Como prevenir Evite áreas onde há presença de águas-vivas e caravelas; Pergunte ao guarda-vidas sobre a presença destes animais no local; Observe se há animais marinhos na areia da praia; Não toque nestes animais, mesmo mortos; Ao caminhar na praia, utilize calçado para evitar pisar em tentáculos de águas-vivas e caravelas Ao praticar mergulho, considere utilizar roupa de mergulho que cubra a maior parte possível da pele Mortes por afogamento também aumentaram As mortes por afogamento na Costa-Leste, de 14 de dezembro de 2024 a 1º de janeiro de 2025, mais que dobraram em relação ao verão anterior. De três vítimas em 2023/2024, o número saltou para 8 pessoas nos últimos dias. No entanto, o Corpo de Bombeiros destaca que os afogamentos leves e severos diminuíram. Em 2023/2024, foram 67 afogados leves e cinco severos. Em 2024/2025, os dados são de 37 leves e quatro severos. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/01/03/acidentes-com-aguas-vivas-passam-de-7-mil-no-litoral-do-parana-saiba-como-tratar-queimaduras.ghtml


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